sábado, 14 de março de 2009

Homossexuais reivindicam políticas públicas e mais recursos durante evento em Curitiba

Curitiba - A implementação do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia da Aids e das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) entre Gays, Homens que Fazem Sexo com Homens (HSH) e Travestis foi um dos principais assuntos tratados esta semana, em Curitiba, durante encontro do Projeto InteraGir - Ações de Advocacy em HIV/Aids. A aprovação de leis que reforcem políticas públicas e mais recursos para essas comunidades também foram temas destacados durante o evento. Os ativistas elaboraram projetos que vão nortear a implementação dessas políticas em cada região. A idéia é que até o ano que vem o plano nacional, elaborado pelo Ministério da Saúde, já esteja implantado em todos os municípios brasileiros. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, ainda é muito baixo o número de municípios com leis específicas para este público.“Alguns servem de exemplo, com cinco, seis leis, como Feira de Santana (BA) e Alfenas (MG). O Ministério da Saúde estima que cerca de 630 mil pessoas, entre 15 e 49 anos de idade, vivam com HIV/AIDS no Brasil. Segundo Eduardo Barbosa, desse total, 250 mil são soropositivos mas nunca fizeram um exame não sabem que podem adoecer rapidamente e já num estágio avançado. São 33 mil novos casos registrados a cada ano e 11 mil óbitos, a maioria entre jovens.