A noite em Macau também também passa por crise

Sexta-feira a noite é dia de tomar uma cervejinha ou um refrigerante com os amigos. Ou era, pelo menos. Ontem, O SALINEIRO RN, resolveu conferir o movimento de um dos dias mais rentáveis para os comerciantes deste segmento. Apenas na praça do CCAA, o movimento era bom (mesmo assim sem música ao vivo- uma constante naquele local). Na praça ao lado do Ginásio Poliesportivo, às 22h30, pouco mais de seis mesas, com algumas delas vazias. Nas proximidades da Estação Rodoviária, nos bares mais populares, movimento quase zero. Na Praça da Conceição- reduto da classe média macauense, movimento igualmente reduzido. Nos bares populares que funcionam no acesso a Praia de Camapum, movimento inexpressivo. Até as tradicionais carrocinhas de "Guaraná do Amazonas", hábito de um grande número de macauenses, estavam sem funcionar nos pontos conhecidos. As barraquinhas de cachorro quente também estavam vazias. Reflexo da falta de contratação dos comissionados e contratados pela Prefeitura de Macau? Crise? Falta de dinheiro? Falta de opção para atrações diferentes? Levando-se em conta que o pagamento dos assalariados acontece até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao trabalhado, é fato- a crise também atingiu Macau. Sem alteração, apenas o hábito comum aos macauenses. Sentar-se na porta de casa e apreciar o vai e vem das pessoas e carros- é de graça. Basta colocar a cadeira para fora de casa.