A situação política do Prefeito Flávio Veras tinha tudo para ser uma mar de
brigadeiro em 2009. Depois de um mandato anterior cheio de atropelos, recursos,
viagens a Brasília, o novo mandato se desenhava de forma plena. Infelizmente,
não é o que aconteceu. Numa cidade que vive de empregos ligados a Administração
Pública e com reflexos da crise, a verdade é que- falta dinheiro em Macau, neste
momento. Dinheiro para o pai de família colocar alimentos na mesa dos seus,
dinheiro para as lojas se manterem e, principalmente dinheiro para amenizar os
problemas da vida. O que se vê até o momento, é uma economia estrangulada
pela não contratação de comissionados e contratados e como peso maior ainda- a
diminuição da arrecadação e dos royaltes do Petróleo.
O que era para ser lindo e maravilhoso na realidade está como que um
paliativo. Escolas em greve, rede municipal acenando com paralisação e o que
mais pode vir? Como resolver os problemas?
Na crise mundial de 1929, quando a Bolsa de Nova York quebrou, o governo
usou mão-de-obra para construir estradas e outras alternativas. E aqui? Parece
que algo está emperrando. A promotora Emília Matilde, que não foi encontrada
para dar declarações, obriga o Prefeito a fazer concursos- e ela está coberta de
razão. O prefeito alega que não pode finalizar um concurso em tão pouco tempo (
a promotora exigiu concurso para Educação com o concurso no primeiro semestre e
contratação no segundo). O prefeito, em entrevista exclusiva essa semana ao
OSALINEIRORN, declarou que que está "dificultando" é a promotora. Concurso ele
quer fazer.
Com quem está a verdade? Hoje, o blogue ouviu José Antônio, o candidato da
última eleição a Prefeito e ex-Prefeito de Macau. " Não sei qual a razão pela
qual, nada foi resolvido. Não sei mesmo". Zé Antônio citou que, quando Prefeito,
dividia as despesas do Carnaval pagando bandas e trios a partir de outubro.
"Quando chegava o Carnaval estava tudo pago". Bem e ficou por isso mesmo.
E as informações, truncadas, de um lado e do outro, sequer permitem que o
povo saiba o que realmente esteja acontecendo. A verdade, não para nos
alongarmos muito é a seguinte- " Ou se toma uma providência imediata ou a cidade
quebra. E não é de uma vez não. É devagar, aos poucos, como que se
sangrando a paciência do desempregado, da mãe, do pai de família. De quem não
tem o que comer e não pode ir embora dessa cidade. Tem que ficar a mêrce das
decisões políticas.
Deu no blogdeirineu
Há 14 anos