domingo, 1 de março de 2009

A educação, o convênio e o município

Está na constituição. Educação é direito do cidadão e dever do estado. Só que nem sempre o estado e os municípios se entendem e proporcionam Educação como o cidadão precisa e merece.
Tome-se, por exemplo, o caso de Macau. amanhã, 02 de março, recomeçam as aulas na rede municipal e estadual. O chamado convênio estado-município- que no ano passado fez o ensino andar de forma satisfatória na cidade, este ano, pelo menos até agora, quando esta notícia está sendo postada, não foi concretizado. Não devemos buscar culpados. Temos, isso sim, apresentar respostas e soluções.
O quadro está assim- O prefeito Flávio Veras disse que não vai fazer concurso público para a Educação. Só para a Saúde. Alguns colégios sequer têm quadro de professores para começarem as aulas ( é o caso da Escola Estadual Clara Téteo, por exemplo, só tem cinco(5) professores). Isso mesmo- cinco professores.
A Rede Municipal, que tem amanhã, compromisso de inaugurar o escola Edinor Avelino, no Valadão, que segundo a própria prefeitura é uma das "mais modernas escolas do RN", espera-se, que tenha realmente condições de completar todo o quadro.
Só para lembrar- a forma proposta de convênio com o estado- para que estagiários dêem aula é capenga, obsoleta e remunera a cada seis meses ou mais. Será que é isso que precisamos para oferecer o melhor para Macau?
Para tentar minimizar a situação ou propor uma solução imediata, o prefeito Flávio Veras, a promotora Emília Matilde e diretores de escola se reúmem às 11h no Fórum de Macau. Espera-se que a solução beneficie a todos- alunos, professores e é claro, o município que deve e merece aparecer nas estatísticas educacionais como cidade que se preocupa com a Educação e não ao contrário.