Rio de Janeiro - Levantamento divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) constatou que alguns dos serviços muito demandados pelas mulheres subiram acima da inflação, entre março de 2004 a fevereiro deste ano. É o caso do salão de beleza, por exemplo, cujos serviços subiram 32,05%, contra uma inflação acumulada de 17,66% nesses cinco anos. O coordenador da pesquisa, André Braz, disse à Agência Brasil que alguns itens muito consumidos pela população feminina, como bijuterias, também subiram mais que a inflação média do período. O aumento do artigo, no período, foi de 31,45%. “Isso mostra que manter a boa aparência e o visual em dia tem um custo para as mulheres”, ressaltou, complementando que “a vaidade tem um custo muito elevado”. A solução sugerida pelo economista da FGV, principalmente nos dias atuais de crise internacional, é usar a criatividade para fugir um pouco desses aumentos. “Produções em casa, boa imaginação, até mesmo bijuterias feitas artesanalmente, nas horas de folga, valem para manter o visual atualizado, sem pagar mais caro por isso.”
Do total de 21 itens mais consumidos pelas mulheres, pesquisados pela FGV em função do Dia Internacional da Mulher, que se comemora no próximo dia 8, a maior alta foi constatada em flores e plantas naturais (39,78%) e a menor (1,91%) em absorventes higiênicos. A pesquisa revela também que houve deflações no período. Os agasalhos femininos, roupas femininas para prática esportiva e esmalte para unha apresentaram taxas negativas de 18,23%, 7,12% e 0,89%, respectivamente. Nos últimos 12 meses, o levantamento registrou as maiores altas em cintos e bolsas (9,52%), flores e plantas (8,92%), blusa feminina (7,82%) e bijuterias em geral (7,74%). Já a inflação no período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, foi de 6,15%. No mesmo período, a maior deflação apurada foi a do tênis feminino (- 6,53%).
Do total de 21 itens mais consumidos pelas mulheres, pesquisados pela FGV em função do Dia Internacional da Mulher, que se comemora no próximo dia 8, a maior alta foi constatada em flores e plantas naturais (39,78%) e a menor (1,91%) em absorventes higiênicos. A pesquisa revela também que houve deflações no período. Os agasalhos femininos, roupas femininas para prática esportiva e esmalte para unha apresentaram taxas negativas de 18,23%, 7,12% e 0,89%, respectivamente. Nos últimos 12 meses, o levantamento registrou as maiores altas em cintos e bolsas (9,52%), flores e plantas (8,92%), blusa feminina (7,82%) e bijuterias em geral (7,74%). Já a inflação no período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, foi de 6,15%. No mesmo período, a maior deflação apurada foi a do tênis feminino (- 6,53%).