sábado, 21 de fevereiro de 2009

Polícia Rodoviária diz que motorista brasileiro está mais maduro

Agência Brasil


Embora o trânsito esteja lento na saída das principais cidades, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não registrou, até o momento, acidentes graves. Segundo o assessor nacional de Comunicação da PRF , inspetor Alexandre Castilho, ontem (20) já era possível identificar um comportamento maduro do motorista brasileiro, que seguiu a recomendação de não saírem todos ao mesmo tempo, evitando a viagem entre16h e 22h. “A situação só não é tranqüila porque quem está nas estradas agora enfrenta lentidão e vai sentir o desconforto da viagem. Não temos, até o momento, registro de acidentes mais graves, nem de grandes congestionamentos, apenas lentidão na saídas das grandes cidades”, disse. Ontem, segundo Alexandre Castilho, o tráfego foi intenso, muitas vezes lento, em boa parte das saídas metropolitanas, mas não houve congestionamentos que provocassem transtornos adicionais para o motorista, como passar horas parado no trânsito. Entretanto, como muitos motoristas deixaram para sair hoje (21) de manhã, observa-se muita lentidão, muito fluxo de veículos também nas principais rodovias do país nesta manhã. O inspetor afirmou que a PRF está preparada para coibir a direção de quem está alcoolizado. Ele lembrou que o carnaval é o feriado “mais etílico” do ano, quando as pessoas cometem mais excessos. “Bebem mais e dormem menos e acabam se cansando mais, por conta disso.”A Polícia Rodoviária Federal montou uma estrutura para enfrentar os motoristas embriagados nas rodovias. De acordo com Castilho, esse tipo de motorista é considerado potencialmente perigoso e, por isso, todo o efetivo da PRF – cerca de 9.600 policiais – foi incluído em escalas para o carnaval . Estão sendo usados 700 etilômetros. São 200 bafômetros a mais que no carnaval passado, que correspondem a 40% de todo o equipamento em operação no país.
Castilho aconselha o folião que já chegou no local onde passará o carnaval a pensar também na viagem de volta: “Pode parecer óbvio, mas a viagem é composta pela ida e pela volta. Ele pode ter chegado bem ao seu destino, mas, se não tiver responsabilidade na volta, pode ter um feriado ainda ruim, por mais que felizes que possam ser os próximos dias até a Quarta-Feira de Cinzas”. O inspetor disse ainda que a Polícia Rodoviária Federal não divulga números parciais durante as operações .