Saúde é item essencial para qualquer pessoa. Num país e em estados que se privilegia a medicina curativa (aquela que a pessoa passa mal para procurar o atendimento) Macau infelizmente está também doente. Dos cinco postos de atendimento de Saúde que a cidade possui apenas três deles estavam com médicos para atendimento, na manhã dessa terça-feira, 17 de Fevereiro. O Hospital Antônio Ferraz (um médico) para urgências e emergências e um médico obstetra para partos), o Posto de Saúde da Família (dois clínicos e um Pediatra) e o serviço do atendimento da COHAB (um médic). A reportagem não visitou os distritos de Diogo Lopes e Barreiras, que segundo informações dadas por funcionários têm médicos. Levando-se em conta que a cidade tem uma população estimada de 27.900 pessoas segundo o último censo, o número de médicos com certeza é insuficiente.
As marcações demoram, o pronto atendimento ainda depende do acordar cedo para "pegar ficha" e nem pensar em sofrer um problema mais sério. É preciso ser transportado para Natal para receber um tratamento adequado. Fica a questão para ser pensada pelas autoridades: a população merece um atendimento mais a altura do que ela precisa. E, finalmente, que se privilegie as ações preventivas. No dia que a reportagem visitou os postos, todos os agentes de saúde estavam sentados conversando. Ações preventivas devem acontecer diariamente.